terça-feira, 5 de outubro de 2010

Final da Superliga 2010/2011 será em Minas Gerais

Apaixonados pelo voleibol, os torcedores mineiros terão a oportunidade de ver de perto a decisão das Superligas Masculina e Feminina da temporada 2010/2011. O ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte, foi definido pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) como o palco da final da competição que, novamente, será definida em jogo único nas duas categorias.

No masculino, a competição tem início previsto para o dia 6 de novembro e término no dia 1º de maio de 2011. Já o campeonato feminino começa um pouco mais tarde, no próximo dia 27 de novembro e vai até o dia 17 de abril do próximo ano.

A edição 2010/2011 da Superliga manterá o mesmo formato da anterior, com turno e returno, quartas de final e semifinais definidas em melhor de três jogos, e final em partida única. A novidade nesta temporada é a redução de equipes participantes. Ao todo, serão 15 times na categoria masculina e 12 na feminina, três a menos que do campeonato anterior, que contou com 17 equipes entre os homens, e 13 entre as mulheres.

Segundo informado pelo diretor de competições de quadra da CBV, Sérgio Negrão, em entrevista ao SuperFC, a redução no número de times teve como objetivo melhorar a qualidade das equipes na temporada 2010/2011. Confira a entrevista feita com o diretor:

Por que a CBV optou por reduzir o número de equipes participantes nas Superligas Masculina e Feminina?

O motivo da redução foi a melhoria das qualidade das equipes. Observou-se que no ano passado houve uma disparidade de qualidade entre as equipes. Não havia equilíbrio em jogos entre os primeiros colocados e os últimos. Então, fixou-se que o número ideal seria 14 times. Dezoito equipes chegaram a se inscrever este ano, mas três acabaram cortadas. Nesta temporada ainda teremos 15 equipes, mas para a próxima queremos trabalhar mesmo com 14. Já no feminino trabalhamos com 12 equipes como número ideal.

E quais foram os critérios utilizados para selecionar estas equipes?

Os critérios que a gente utiliza para fazer este corte são sempre três. Primeiro, qualidade técnica da equipe, ou seja, os jogadores. Segundo, as garantias financeiras que esta equipe tem, quer dizer, os patrocinadores, porque a equipe pode chegar no meio da competição e naufragar. Então, a gente quer uma certeza de que haverá uma garantia financeira para a manutenção da equipe durante a competição. E a terceira condição é estrutura física que a equipe pode oferecer, como vestiários, ginásios, logística.

Houve alguma mudança no regulamento da competição para esta temporada?

Já tivemos uma reunião de mudança de regulamento, mas não teve nenhuma mudança substancial. O sistema de disputa também permanece o mesmo: turno, returno e playoffs em melhor de três. A final em jogo único está programada para ser no Mineirinho, com transmissão da TV Globo. Minas Gerais é apaixonada por vôlei e será premiada com isso. As datas das finais ainda não estão fechadas, mas a previsão é de que ocorra no dia 17 de abril, no feminino, e 1º de maio, no masculino.

Chegou a ser discutida pelos clubes a possibilidade de ser adotada a mesma forma de pontuação que é adotada na Liga Mundial, na qual quem vence pelos placares de 3 sets a 0 ou 3 sets a 1 soma três pontos e o perdedor não pontua?

Na plenária de clubes, sugeri que fosse adotado o mesmo critério da Liga Mundial. No entanto, os clubes não aprovaram. É importante destacar que 90% do regulamento é aprovado nessa plenária dos clubes.

No mês de dezembro haverá o Mundial de Clubes. A CBV vai interromper a Superliga neste período, como vinha sendo pensado?

Não está prevista esta pausa, não. Em relação ao Mundial de Clubes, ao invés de interrompermos a Superliga, optamos por dar um intervalo maior entre os jogos nesse período. Com isso, as duas equipes que devem disputar o mundial - o Osasco, que já está garantido no feminino, e a Cimed, que ainda teria de passar pelo Sul-Americano, que será disputado em outubro, na Argentina - teriam no final um atraso de cerca de dois jogos apenas em relação aos outros times na Superliga.

Pode-se dizer que a Superliga permanece como referência no vôlei mundial?

O Brasil é referência em voleibol em tudo que faz. Haja vista esta referência negativa no Mundial. Com a Superliga é a mesma coisa. Um campeonato de altíssimo nível. No ano passado, iniciamos um processo de reapatriamento de atletas, possibilitado pela conjuntura econômica no país, e isso fez com que várias equipes se formassem com grandes investimentos. Uma delas, a surpresa do campeonato, foi o Montes Claros, que acabou vice-campeão. Não tenho dúvida de que isso favoreça o crescimento do esporte. O caminho é este. E temos de aproveitar essa maré para fortalecer não só a Superliga como também a Liga Nacional.

Um comentário:

Anônimo disse...

nossa q legal amo volei