quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Versátil, Juliana Nogueira é uma das apostas da Unilever


A jogadora Juliana Nogueira, que completou 22 anos no dia (4/8), chega em grande estilo ao time da Unilever, uma das principais forças do vôlei feminino nacional. Ela será a reserva da oposta Sheilla, campeã olímpica em Pequim/2008. Vérsatil, a paulista diz que está preparada para mais esse importante desafio na carreira, que começou aos 15 anos, em uma escolinha em Santa Bárbara D’Oeste, cidade próxima a Americana, onde nasceu.

"Sempre gostei de brincar de vôlei e, muitas vezes, chegava da escola e ia direto para a rua, jogar com os amigos. Comecei como meio-de-rede e já joguei como oposta e ponteira. Na verdade, gosto muito do passe", conta Juliana. "Na Unilever, tenho a oportunidade de aprender, crescer, mostrar o meu potencial. Ser reserva da Sheilla, a quem admiro muito, é uma honra", comenta a jogadora, que atuou nas categorias de base dos times de Rio Branco (Americana) e Osasco e nas equipes adultas do Uniara (Araraquara), Mackenzie (MG) e Zeilerköniz, da Suíça, clube que defendeu por seis meses e em que aprendeu a atuar na ponta.

A estreia de Juliana na Superliga foi na temporada passada, pelo Mackenzie. Não enfrentou a Unilever na partida do turno, mas esteve em quadra como titular no returno, jogo vencido pelo time carioca. "Minha expectativa é fazer uma grande temporada na Unilever. Vim para jogar como oposta, mas estarei preparada para ser ponteira, se necessário. O segredo é treinar muito e gostar do que se faz", diz.

Morando no Rio de Janeiro pela primeira vez, Juliana conta que tem facilidade de se adaptar a novos lugares e já está acostumada à saudade permanente que sente dos pais, Antônio e Maria, e do irmão mais novo, Rafael. "Saí muito cedo de casa e aprendi a administrar esse sentimento."

O assistente-técnico Ricardo Tabach elogia o talento de Juliana Nogueira e diz que a Unilever conquistou mais uma jogadora versátil, com diferentes habilidades. "Chega um momento em que é importante se especializar e ela sabe disso. Mas, embora a Juliana esteja sendo trabalhada para atuar como oposta, a comissão técnica reconhece seu potencial como ponteira passadora, por exemplo. Por isso, trabalhamos em todos os níveis sempre que possível, explorando suas especificidades", afirma Tabach.
Fonte: Site Unilever Vôlei

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