sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Fora do Mundial, Mari se recupera em boas companhias e diz que o seu joelho virou filho


A entorse sofrida por Mari no dia 26 de agosto, durante o jogo entre Brasil e Polônia, jogo válido pela fase final do Grand Prix, na China, tirou da jogadora o sonho de trazer para o Brasil o inédito título do Campeonato Mundial que será disputado no Japão, em outubro.

A cirurgia realizada neste último sábado constatou o rompimento total do ligamento cruzado do joelho direito, que já foi reconstruído, mas exige que a atleta se afaste das quadras pelo período de 6 a 8 meses, que além de tirá-la do Mundial, deixará Mari de fora de grande parte da SuperLiga 2010/2011.

Ney Pecegueiro, médico da seleção masculina e da equipe Unilever, foi o responsável pela cirurgia e disse que a campeã olímpica poderá voltar às quadras em até 4 meses, dependendo de como o seu organismo reagirá durante a recuperação.

Enquanto se recupera, Mari tem companhia das jogadoras da seleção, da comissão técnica, dos integrantes do novo clube e da especial companhia de suas cadelas: Bextra e Mel.

“Já estava tudo encaminhado. Antes mesmo da contusão, pedi ao Ary (Graça) para trazer a Bextra e a Mel para Saquarema. Não tinha com quem deixá-las. Preferi vir me recuperar aqui, onde tenho uma estrutura muito melhor. Fico perto dos médicos, fisioterapeutas e das meninas. No Rio de Janeiro, ficaria sozinha e teria que contratar uma enfermeira. Aqui, cuido do meu joelho e continuo com a seleção”, disse a ponteira.

A jogadora garantiu que não pretende apressar o retorno às quadras. “Operei há apenas cinco dias e já consigo dobrar e esticar o joelho. Todos estão falando que o início da recuperação está muito bom. Vamos ver como tudo vai ficar, mas não quero arriscar. Não quero voltar a jogar antes do tempo e correr o risco de me lesionar novamente. Vou cumprir tudo o que os médicos determinarem e esperar o tempo que for necessário. Quero voltar logo, mas sem riscos”, contou a nova jogadora do Unilever. E prometeu muita paciência para recuperar o “filho”. “Ficar fora do Mundial é triste, mas estou muito tranqüila. A nossa profissão é de risco, estamos sujeitas a nos machucarmos. Acontece. Agora, o joelho virou um filho. Tenho que cuidar dele todo dia. Não vou apressar nada. Só quero voltar quando realmente estiver boa. Na Superliga, estarei nova”, revelou Mari.

Nenhum comentário: